domingo, 10 de novembro de 2013

12ª DIRED E O IX ENCONTRO DO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA


Hoje (09/11), na Escola Estadual Jerônimo Rosado (antigo Estadual) aconteceu mais um encontro do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – PNAIC. Com este, já são nove os encontros promovidos pela 12ª DIRED, formando, assim, os professores que trabalham com as séries iniciais (1º ao 3º anos). 

Neste IX Encontro (Unidade 7) o foco temático foi a heterogeneidade em sala de aula e a diversificação das atividades, cujos objetivos principais são: 

• Entender a concepção de alfabetização na perspectiva do letramento, considerando o fenômeno heterogeneidade como intrínseco aos processos educativos; 

• Criar um ambiente alfabetizador, que favoreça a aprendizagem, considerando a heterogeneidade de conhecimentos dos aprendizes no processo alfabetizador; 

• Compreender a importância de organizar diferentes agrupamentos em sala de aula, considerando a heterogeneidade de aprendizagens, e adequando os modos de organização da turma aos objetivos pretendidos; 

• Planejar o ensino na alfabetização, analisando e criando propostas de organização de rotinas da alfabetização na perspectiva do letramento, adequando-as às diferentes necessidades de aprendizagem dos alunos; 

• Analisar e planejar projetos didáticos e sequências didáticas para turmas de alfabetização, contemplando crianças que tenham diferentes conhecimentos sobre a escrita; 

• Compreender a importância da avaliação no ciclo de alfabetização, refletindo sobre a função do diagnóstico no acompanhamento das aprendizagens realizadas pelos alunos e na (re) organização do ensino a eles proposto; 

• Conhecer os recursos didáticos distribuídos pelo Ministério da Educação e planejar situações didáticas em que tais materiais sejam usados. 

ENTREVISTAS:

Os professores cursistas fizeram uma reflexão avaliativa desses nove encontros e expuseram suas opiniões sobre o programa, seus objetivos, seu diferencial e o que ele agrega ao ensino-aprendizagem dentro das atividades diárias da sala de aula. 

Amanda Ravena, professora do 1º ano e cursista da orientadora Socorro Bezerra, classificou o programa PNAIC como sendo de suma importância para a formação profissional do pedagogo, embora, no início, ela tenha imaginado que seria mais um programa de formação sem as devidas qualificações ou comprometimentos. Entretanto, segundo ela, o grande diferencial do programa está, justamente, nesse comprometimento e na sua formação prática.

Professora Amanda Ravena
O relato dos professores, nessa troca de experiências, está mudando a realidade junto ao processo de alfabetização. E digo mais: ele não parece ter sido feito apenas por pensadores, mas, sim, por quem de fato participa ativamente do processo ensino e aprendizagem, no caso, os professores. Além do mais, o material é excelente e possibilita, adequando-o para a realidade de cada professor, a experiência alcançada”.

Professora Aída Morais
Aída Morais, também professora do 1º ano – e cursista da orientadora Lúcia Helena –, foi categórica em afirmar que o programa “complementa o meu conhecimento e a minha própria prática”. A professora, já lecionando há bastante tempo na educação, disse ainda que o programa possibilita uma ampliação nos seus conhecimentos, independente de modificá-los ou não. “Enfim, disse a professora, a troca de experiência permite um avanço, sem sombra de dúvidas, no nosso cotidiano escolar”.

Professora Jandilma Costa
O programa atende todas as expectativas e o seu diferencial é que ele, através de seus orientadores, acompanha e avalia, em sala de aula, a prática pedagógica, de forma que sempre haja a busca pela excelência junto ao alunado”, disse Jandilma Costa, professora multisseriada – da orientadora Sandra Diógenes – que complementou a sua reflexão dizendo que “os relatos dos professores participantes do programa desmistificam, de certa forma, a teoria de que os professores só fazem determinados trabalhos se eles forem cobrados”. Para finalizar, a professora disse que a organização do programa, a sua coordenação e a logística impedem que haja a evasão das salas de formações e, com isso, amplia, cada vez mais, a troca de experiências e a adaptação de se trabalhar dentro de realidades totalmente adversas.

Professoras Alzirene Duarte e Palloma Dantas
Na sala da orientadora Joana Torres, duas professoras com experiências pedagógicas bastantes distintas: enquanto Palloma Dantas está apenas há um ano e oito meses trabalhando em sala de aula, com crianças do 3ª ano, Alzirene Duarte já trabalha com o universo dos primeiros anos há mais de vinte e três anos. As duas, no entanto, são categóricas em afirmar que o programa veio para agregar teoria e prática e que o grande diferencial do PNAIC, com relação aos outros programas, é a troca de experiências que ele proporciona aos professores, tornando-os agentes ativos no processo de alfabetização. “A minha teoria foi ampliada na parte prática através da troca de experiências, bem como, através do material do próprio programa”, disse a professora Palloma Dantas. "O programa resgata as teorias que aprendi na faculdade e, com isso, permite uma melhor prática na sala de aula, desenvolvendo melhor o cognitivo dos meus alunos e aprimorando suas aprendizagens”, completou a professora Alzirene Duarte. 

Por fim, a ouvinte da 8ª DIRED, Mie Nakayama – da orientadora Zilma Marques (2ª ano) –, que confessou, ao falar sobre o PNAIC, que “o programa superou todas as minhas expectativas, pois mostrou-se um programa com uma excelente estrutura e voltado para a sistematização do que estava faltando dentro das formações”. A ouvinte disse ainda que “tudo isso ajuda na formação do professor, facilita o trabalho na escola e quem ganha com isso é o aluno”.

Ouvinte Mie Nakayama - 8ª DIRED
A ouvinte da 8ª DIRED falou ainda sobre o seu objetivo ao participar, pela 12ª DIRED, do Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa – PNAIC: “O meu objetivo é auxiliar os professores e a minha participação nos encontros me deu uma visão de como alfabetizar na idade certa. No meu entender, o grande diferencial do programa é a praticidade, pois os orientadores trabalham a teoria e o próprio programa induz à prática através de suas atividades. Por isso, todo o processo é dinâmico, como, por exemplo, com a diversidade do cantinho de leitura, as leituras deleites, as atividades escritas e a troca de experiências”, finalizou. 

As professoras cursistas, desde o início das formações, são direcionadas para as salas que representam os anos em que lecionam e, por isso mesmo, a troca de experiências de grupos homogêneos é revertida positivamente para o cotidiano de cada participante. 

SALA LÚCIA HELENA (23 cursistas – 1ª ano)


SALA SUELEIDE FERREIRA (21 cursistas – 2º ano)


SALA SOCORRO BEZERRA (21 cursistas – 1º ano)


SALA ZILMA MARQUES (22 cursistas – 2º ano)


SALA SANDRA DIÓGENES (14 cursistas – multisseriada)


SALA DÉCIMA MARIA (25 cursistas – 3º ano)


SALA JOANA TORRES (25 cursistas – 3º anos)


O almoço, desde os dois últimos encontros, está sendo servido no Requinte Buffet. Os professores se articulam e quem está de transporte próprio oferece carona aos que estão a pé. Além disso, a professora Magali Delfino disponibilizou meios para que nenhum professor – cursista e orientador – deixasse de chegar ao local através do conforto automotivo, apesar de que, a distância entre o ambiente da formação e o espaço reservado para as refeições não esteja a mais de 400 metros.


Por último, foi escolhida a professora que irá representar o PNAIC da 12ª DIRED, em Natal/RN, no Seminário promovido pela Secretaria de Estado da Educação e da Cultura – SEEC: professora Simone, da orientadora Joana Torres.


Abaixo, vídeos de “campanha” das professoras:





AS ORIENTADORAS JUNTO COM AS COORDENADORAS DO PNAIC DA 12ª DIRED:


NOTA DA 12ª DIRED

Nenhum programa, por melhor que ele seja, atende às expectativas de transformação se não tiver, em seu bojo, a firme determinação de quem o está conduzindo. Na 12ª DIRED, esse comando coube à professora Magali Delfino – diretora da instituição – que convocou sua equipe, através de suas “Marias” (Augusta, Helena e Judivânia) para coordenar a parte logística do programa e, com isso, dar toda a assistência necessária para que professores – cursistas e orientadores – tenham a tranquilidade para conduzir as suas formações sem que haja a necessidade de aterem às questões meramente administrativas, econômicas e/ou de planejamento. Neste sentido, as distintas coordenadoras não se eximem de suas tarefas e, muito menos, dos objetivos propostos pelo programa e seguem, dentro de uma cronologia – que contempla a realidade de cada participante – todo o processo de excelência daqueles que procuram, verdadeiramente, dar a sua contribuição para a Educação desse país.


Um comentário:

Anônimo disse...

O bom destes encontros, é a expressão de prazer de todos os envolvidos e melhor ainda, os efeitos positivos no pensar e fazer das professoras alfabetizadoras.Obrigada, meu Deus!Zilma