A
coordenadora da Educação Especial da 12ª DIRED, a técnica Vanda Maria, reuniu os professores que
trabalham com a Educação Especial, na Circunscrição da Entidade, para a
confraternização do final de ano.
A reunião aconteceu na manhã da sexta-feira, dia 12/12/14, às 09h00min, no auditório, com a presença da
maioria dos professores.
Na
ocasião, a coordenadora iniciou a confraternização com a Palavra Santa e, em
seguida, uma oração, a qual cada um fez dentro de sua religião.
A
confraternização contou também com dinâmicas, testemunhos e troca de presentes
e, no final, os tradicionais comes e bebes.
Foto oficial 1...
Foto oficial 2...
NOTA DA 12ª DIRED:
EDUCAÇÃO ESPECIAL
A Educação
Especial é o ramo da Educação que se
ocupa do atendimento e da educação de pessoas com deficiência em
instituições especializadas, tais como escolas para surdos, escolas para cegos
ou escolas para atender pessoas com deficiência intelectual. Dependendo do país, a
educação especial é feita fora do sistema regular de ensino. Nessa abordagem,
as demais necessidades educativas
especiais que não se
classificam como deficiência não
estão incluídas. Não é o caso do Brasil, que tem uma Política Nacional de
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) e que inclui
outros tipos de alunos, além dos que apresentam deficiências.
A educação especial é uma educação
organizada para atender especifica e exclusivamente alunos com determinadas
necessidades especiais. Algumas escolas dedicam-se apenas a um tipo de
necessidade, enquanto outras se dedicam a vários. O ensino especial tem sido
alvo de criticas por não promover o convívio entre as crianças especiais e as
demais crianças. Por outro lado, a escola direcionada para a educação especial
conta com materiais, equipamentos e professores especializados. O sistema
regular de ensino precisa ser adaptado e pedagogicamente transformado para
atender de forma inclusiva.
O termo "educação especial"
denomina tanto uma área de conhecimento quanto
um campo de atuação profissional. De um modo geral, a educação especial
lida com aqueles fenômenos de ensino e aprendizagem que não têm sido ocupação
do sistema de educação regular, porém têm entrado na pauta nas últimas duas
décadas, devido ao movimento de educação inclusiva.
Historicamente, a educação especial vem lidando com a educação e
aperfeiçoamento de indivíduos que não se beneficiaram dos métodos e
procedimentos usados pela educação regular. Dentro de tal conceituação, no
Brasil, inclui-se em educação especial desde o ensino de pessoas com
deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação,
passando pelo ensino de jovens e adultos, alunos do campo, quilombolas e
indígenas, até mesmo o ensino de competências profissionais.
Dentre os profissionais que trabalham
ou atuam em educação especial, estão educador físico, professor regular e especialista, psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional,
psicopedagogo, entre outros.
Sendo assim, é necessário, antes de
tudo, tornar reais os requisitos para que a escola seja verdadeiramente
inclusiva, e não excludente.
Crianças com necessidades especiais
Crianças
com necessidades especiais são aquelas que, por alguma diferença no seu
desenvolvimento, requerem certas modificações ou adaptações complementares ou
suplementares no programa educacional, visando torná-las autônomas e capazes
serem mais independentes possíveis para que possam atingir todo seu potencial.
As diferenças podem advir de condições visuais, auditivas, mentais,
intelectuais ou motoras singulares, de condições ambientais desfavoráveis, de
condições de desenvolvimento neurológico, psicológico ou psiquiátrico
específicos.
No Brasil, muitas
são as dificuldades enfrentadas pelas pessoas com necessidades especiais,
dificuldades de acessibilidade e falta de tecnologias assistivas,
principalmente nas escolas que estão realizando a inclusão de alunos com
deficiências no ensino regular.
Ser uma criança especial é ser uma criança diferente,
e essa diferença está também no professor atuante na área, ou seja, fazer e ser
diferente.
Atendimento Educacional Especializado –
AEE
O Atendimento Educacional Especializado, ou AEE, é
um serviço da Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva, de caráter complementar ou suplementar à formação dos alunos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/
superdotação, considerando as suas necessidades específicas de forma a promover
acesso, participação e interação nas atividades escolares no ensino regular. É
realizado no turno inverso ao da sala de aula comum nas salas de recursos
multifuncionais. O atendimento na sala de recursos
multifuncionais não é um reforço escolar, visa desenvolver as habilidades dos
alunos nas suas especificidades, sendo importante a realização de um plano de
desenvolvimento individual (PDI).
A educação da criança com deficiência
auditiva
A educação é crucial no crescimento da pessoa. A educação da criança surda é
um direito, faz parte da sua condição como ser humano, e o dever de educar é uma exigência do ser humano adulto,
do pai e do educador.
Para
a criança surda, tal como para a criança ouvinte, o pleno
desenvolvimento das suas capacidades linguísticas, emocionais e sociais é uma condição imprescindível para o seu desenvolvimento como pessoa.
É por meio dos
relacionamentos sociais que descobrimos o que é necessário para viver na
sociedade. O primeiro contato social da criança é no meio familiar. Segundo
Santana e Bergamo (2005), os surdos foram durante muito tempo condenados por
sua condição, considerados doentes, pela falta da comunicação oral e escondidos
da sociedade pela sua família. A língua de sinais era proibida. Recentemente, a
Língua Brasileira de Sinais (Libras) foi reconhecida como língua materna dos
surdos, através da Lei Nº 10.436 de 24 de abril de 2002, o que proporcionou aos
mesmos um reconhecimento perante a sociedade. A aprendizagem social ou
educacional, precisa de contribuições desde o nascimento da criança. A criança
surda precisa ser compreendida pelas suas características e o relacionamento
interpessoal familiar faz diferença no modo como essa criança irá se
identificar enquanto parte das relações sociais. É importante para os surdos
que as pessoas consigam comunicar-se com eles através da Libras, para que haja
a inclusão social. Serviços básicos como saúde, educação e comércio em geral muitas
vezes não possuem pessoas qualificadas para o atendimento ao surdo, fazendo com
que ele se sinta ainda mais excluído. Portanto, a inclusão da Libras no
cotidiano da sociedade seria indispensável para o desenvolvimento social do
surdo.
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