sexta-feira, 8 de maio de 2015

CREE-MOS REALIZA A SUA FESTA DO DIA DAS MÃES


A tarde se desenhava faceira e do céu que a vista alcançava as nuvens carregadas do precioso líquido da vida sinalizavam que brevemente molhariam a terra daquele pedaço de chão. No interior do Centro Regional de Educação Especial de Mossoró, popularmente conhecido como CREE-MOS, as mães dos alunos ali matriculados (e assistidos) se preparavam para serem homenageadas pelo seu dia. 


Ao fundo, o excelente cantor da noite entoava, com o seu violão, cantigas alegres e voltadas para as homenageadas.


Depois que todos tinham chegado e se acomodado, o cantor deu uma pausa para que o cerimonial assumisse os trabalhos de condução da programação do Dia das Mães.


Teresa, nome primeiro da gestora da instituição, foi convidada a abrir o evento. Ao seu lado, a diretora Rina Márcia, da 12ª DIRED. Juntas, elas falaram aos presentes aquilo que só as mães sabem dizer sobre o que é ser mãe.


A diretora Rina Márcia lembrou que as conquistas vêm sempre acompanhadas, antes de tudo, de nossa luta na defesa daquilo que desejamos alcançar. E fez referência a ser mãe e, principalmente, a ser avó, que, segundo ela, é ser mãe duas vezes. É sim.


Vanda Maria – coordenadora da Educação Especial da 12ª DIRED – estava presente e falou, também, às mães homenageadas. Falou como coordenadora e mãe. Uniu os anseios e propagou o sentimento de luta, união e dedicação àqueles que estão conquistando, a cada dia que passa, o seu lugar no que se chama de inclusão social. Todos ali estão imbuídos dos mesmos ideais.


Em seguida, com o tema “de mãe para mãe”, a professora Marta Cristina Maia – que tem deficiência física – falou para as mães presentes. Emocionou. Em sua fala, todas as dificuldades do seu dia a dia, além das provações de saúde, suas e de seu filho, e da determinação para vencer todas elas. E ela, como num passe de mágica, foi se transformando em mil mulheres, mil mães e mil professores. Cada uma delas com o desejo expresso de transmitir o que de melhor há nas mulheres, nas professoras e nas mães: amor. Simples assim: amor.


Parecia que estava programado: nesta hora, o céu derramou suas lágrimas, em forma de chuva. O frescor dos pingos trazidos pela brisa que entrava por entre as frestas dos cobogós resfriou o ambiente e fez, ao mesmo tempo, com que todos, ali presentes, procurassem se aproximar mais uns dos outros. Como numa dinâmica, cada um se “aconchegou” ao outro e, lado a lado, eles puderam sentir que, na troca de gentilezas (cada um cedendo um pouquinho para caber o outro), parcerias são multiplicadas e os resultados obtidos mais facilmente.






Mas ainda faltava a participação das mães, as grandes homenageadas, e elas não se privaram de comemorar descontraidamente o seu dia. Convocadas, elas se “soltaram” nos desfiles. Tinha para todos os gostos: miss simpatia, miss beleza, miss dançante, miss... E elas deram um show! Participaram e ganharam faixas e brindes. De todos os tipos. Porém, o mais importante, para cada uma delas, foi transformar tristeza em alegria; sofrimento em felicidade; dor em prazer. E o sentido disso tudo estava no rosto de cada uma.





Mas, mãe que é mãe, é mãe em todos os sentidos. E elas, todas elas, mais do que ninguém, representam, valorosamente, todas as mães, de todas as outras instituições de ensino. Sim, os seus cuidados para com as suas crias são em dobro. Elas se desdobram, multiplicam-se e se sacrificam para acompanhar os seus filhos, em seus dias especiais. Por isso, elas são especiais.


E foi diante dessa especialidade que uma mãe fez uma comovente declaração de amor. Ela se mostrou por inteiro, numa demonstração de carinho e razão para com os seus. E cantou. Cantou, primeiramente, suavemente. Depois, afinadamente – puxada pelo violão do seresteiro da noite –, cantou alto e forte. De sua garganta, como num grito de liberdade, a palavra “vitória” foi traduzida como sendo de gosto sabor de mel. E como que encantada e/ou em transe, contagiou a todos. E todos cantaram, fazendo em coro o hino evangélico de Damares.



Em dois momentos distintos, as alunas da turma de fisioterapia da UnP fizeram o que elas chamaram de “momento relax”: a massagem corporal e, depois, o que elas denominaram de “momento beleza”: a limpeza de pele.


Foto gentilmente cedida pela assessoria do CREE-MOS
No final, brindes, muitos brindes para todas elas. Elas merecem. E lanche. Afinal de contas, embora a alma sobreviva da espiritualidade, o corpo necessita do alimento sólido que dá energia para enfrentar as intempéries do dia a dia.  Para encerrar uma tarde mais do que especial, uma foto da diretora da 12ª DIRED (Rina Márcia) com a atual gestora do CREE-MOS (Teresa), a gestora anterior (Eliseuda) e a coordenadora da Educação Especial da 12ª DIRED (Vanda Maria).

Eliseuda, Teresa, Rina e Vanda

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