quinta-feira, 18 de maio de 2017

DEBATE SOBRE ENSINO MÉDIO NA CÂMARA MUNICIPAL


A Câmara Municipal de Mossoró realizou, na manhã desta quinta-feira, reunião para discutir a reforma do Ensino Médio proposta pelo Ministério da Educação (MEC). A reunião foi organizada pela Comissão de Educação da Câmara, que é presidida pelo vereador professor Francisco Carlos (PP). A reunião contou com a participação de uma representação da 12ª Diretoria Regional de Educação- DIREC.

O professor Francisco Carlos comentou a importância da realização da reunião. “Conseguir trazer para Mossoró a discussão da reforma do Ensino Médio é uma vitória para o nosso município. Reformas na educação têm que ser feitas com a participação de toda a sociedade.”, declarou.

O coordenador geral do Ensino Médio do MEC, professor Wisley Pereira, iniciou a reunião apresentando detalhadamente a reforma proposta pelo Governo Federal e os principais objetivos que pretende alcançar. “O objetivo da reforma é ampliar o acesso ao Ensino Médio, melhorar a taxa de concluintes, diminuir a defasagem de estudantes e tornar o currículo das escolas mais atrativo aos estudantes.”, completou.

Wisley Pereira aproveitou o momento para elogiar o projeto de Ensino Médio noturno, desenvolvido pela rede pública de ensino no Rio Grande do Norte. “O RN é uma das referências, no Brasil, de organização do Ensino Médio noturno. Vários estados brasileiros têm o Rio Grande do Norte como referência nesta área”.  

A professora Geralda Efigênia, subcoordenadora do Ensino Médio da Secretaria de Educação do Estado, falou sobre as providências que o estado está tomando para a implantação da reforma. “Estamos realizando diálogos com as Diretorias Regionais de Educação e Cultura (DIREC). Apresentamos as leis, solicitamos que eles possam estudar e ter a compreensão do que a lei diz, e, a partir disso, faremos as adequações.”, destacou.


Os estudantes secundaristas Ana Flávia e Ricardo Silva pediram mais diálogo com os alunos antes que a reforma aconteça. Segundo eles, o Governo Federal não está olhando a realidade do jovem estudante brasileiro. “O governo não pode pensar numa reforma fora da escola, tendo como base a educação pública de outros países e o sistema americanizado de educação, que nada tem haver com a realidade de vida do brasileiro. Sempre fui estudante da escola pública e sei muito bem o que os profissionais e alunos passam nas escolas.”, destacou Ricardo.

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