A Câmara Municipal de Mossoró realizou, na manhã
desta quinta-feira, reunião para discutir a reforma do Ensino Médio proposta
pelo Ministério da Educação (MEC). A reunião foi organizada pela Comissão de
Educação da Câmara, que é presidida pelo vereador professor Francisco Carlos
(PP). A reunião contou com a participação de uma representação da 12ª Diretoria
Regional de Educação- DIREC.
O professor Francisco Carlos comentou a importância
da realização da reunião. “Conseguir trazer para Mossoró a discussão da reforma
do Ensino Médio é uma vitória para o nosso município. Reformas na educação têm
que ser feitas com a participação de toda a sociedade.”, declarou.
O coordenador geral
do Ensino Médio do MEC, professor Wisley Pereira, iniciou a reunião apresentando
detalhadamente a reforma proposta pelo Governo Federal e os principais
objetivos que pretende alcançar. “O objetivo da reforma é ampliar o acesso ao
Ensino Médio, melhorar a taxa de concluintes, diminuir a defasagem de
estudantes e tornar o currículo das escolas mais atrativo aos estudantes.”,
completou.
Wisley Pereira aproveitou o momento para elogiar o
projeto de Ensino Médio noturno, desenvolvido pela rede pública de ensino no
Rio Grande do Norte. “O RN é uma das referências, no Brasil, de organização do
Ensino Médio noturno. Vários estados brasileiros têm o Rio Grande do Norte como
referência nesta área”.
A professora Geralda
Efigênia, subcoordenadora do Ensino Médio da Secretaria de Educação do Estado,
falou sobre as providências que o estado está tomando para a implantação da
reforma. “Estamos realizando diálogos com as Diretorias Regionais de Educação e
Cultura (DIREC). Apresentamos as leis, solicitamos que eles possam estudar e
ter a compreensão do que a lei diz, e, a partir disso, faremos as adequações.”,
destacou.
Os estudantes
secundaristas Ana Flávia e Ricardo Silva pediram mais diálogo com os alunos
antes que a reforma aconteça. Segundo eles, o Governo Federal não está olhando
a realidade do jovem estudante brasileiro. “O governo não pode pensar numa
reforma fora da escola, tendo como base a educação pública de outros países e o
sistema americanizado de educação, que nada tem haver com a realidade de vida
do brasileiro. Sempre fui estudante da escola pública e sei muito bem o que os
profissionais e alunos passam nas escolas.”, destacou Ricardo.
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