sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

CARNAVAL “MAMÃE EU QUERO” DA EE PADRE ALFREDO

Embora estejamos acostumados ao luxo dos carnavais televisivos, especialmente, dos que são promovidos no eixo Bahia (Barra-Ondina), Rio (Sambódromo da Marquês de Sapucaí) e São Paulo (Sambódromo do Anhembi), carnaval também se faz com simplicidade, pouco luxo e em lugares modestos. Aliás, externar alegria e felicidade não custa caro, mas custa, é verdade, a vontade de fazer. E quem quer faz e não espera acontecer, como já dizia um trecho da letra de uma música de Geraldo Vandré. E foi assim, com simplicidade, vontade de fazer e uma dose dupla de alegria, que a direção, os professores e funcionários da Escola Estadual Padre Alfredo encararam o desafio de fazer o seu carnaval e proporcionar, aos seus alunos, um pouco de folia e animação carnavalesca.

Aprontando o surdo e o atabaque
Pose de folionas...
Agora é só cair na folia...
... e aproveitar o carnaval "Mamãe eu quero!"
Antes, porém, um suco para hidratar, servido pelas competentes merendeiras
Assim, munidos dos ingredientes principais e alegóricos do período carnavalesco, docentes e discentes se juntaram e produziram com carinho e criatividade as fantasias para cair no frevo, no reggae, no axé, no samba e nas marchinhas dos carnavais passados. Para acompanhar tudo isso, a batuta do maestro Batista e a Banda Fanfarra do programa Mais Educação da própria escola, sob a coordenação da técnica Socorro Bezerra (auxiliada pelo professor de Educação Física Lírio) da 12ª DIRED.

Coordenadora Socorro Bezerra...
... do programa Mais Educação...
... sendo recebida pelo maestro Batista e o aluno Marcos Vinicius
Eles, os jovens, foram chegando agrupados, sozinhos, calados, fazendo algazarra, porém, todos eles, com seus estilos próprios e de acordo com a faixa etária de suas vidas.

"Bicicletário"
e eles foram chegando...
... trazendo o espírito momesco...
... e carregados de alegria...
... e doses carnavalescas
Enquanto esperavam para se vestirem e se produzirem, pondo fantasias, máscaras e adereços, conversavam, tentavam impressionar as garotas mais próximas com performances e sinais típicos da idade e, também, da comunidade que frequentam.

Os grupos se juntando
A Banda Fanfarra se preparando
Alguns foliões esperando o início
Escolhendo o material de percussão
Afinando os instrumentos
O maestro Batista dando o tom
A turma fantasiada chegando
A espera do primeiro toque do clarim
Do menor ao maior – docentes e discentes –, quando a Banda, sob a batuta do maestro Batista, começou a tocar, caíram na folia. Em trajes de colombinas, pierrôs, mas também com máscaras de filmes de sucesso, dançaram, pularam, soltaram serpentinas, confetes, deram banhos de espuma e aproveitaram o tempo e o espaço proporcionado pela direção de onde estudam e trabalham.

Professoras e alunas no mesmo compasso 
Quando a alegria é contagiante...
... ninguém fica parado...
... e cai na folia!
A professora Josenira, uma das mais animadas, disse que estava feliz por ter participado de um momento como aquele, pois isso trazia uma interação positiva e aumentava o vínculo entre eles. 


Gestos assim, onde datas importantes são comemoradas ajudam – e muito – a estreitar vínculos. O aluno passa a se preocupar mais com a sua escola, pois sabe que o espaço onde se estuda serve também para o seu lazer, a sua comemoração. Além disso, não é só ‘pular carnaval’, tem a parte pedagógica do evento, onde foi elaborado um projeto e, em cima desse projeto, montado esse dia de carnaval”, disse a animada pedagoga.


O aluno Marcos Vinicius, hoje aluno do Ensino Médio, ainda mantém vínculo com a escola e fez questão de vir e participar do evento, pois, segundo ele, 

coisa assim, tipo tocar na Banda Fanfarra, ajuda a você desenvolver um espírito mais coletivo, mais amigo. E o que é melhor, ajuda nos estudos e evita de você procurar coisas fora da escola que não são boas e nem ajudam na formação de um cidadão”, falou enquanto pegava um instrumento de couro, tipo surdo, para tocar. 


A coordenadora do Mais Educação, Socorro Bezerra – da 12ª DIRED –, estava muito feliz com a  realização do projeto de carnaval “Mamãe eu quero”, da Escola Estadual Padre Alfredo.

Dá prazer ver os esforços da direção em tentar promover eventos que venham beneficiar os seus discentes. A atual gestora não mede esforços para isso. Ela, depois que assumiu, já fez dois espaços para eventos como este e já cercou a escola inteira com grades – tirando dinheiro do próprio bolso – para que os amigos do alheio não levem o que é comprado com tanto esforço e sacrifício”, revelou a coordenadora. 


No meio da folia, entre os jovens estudantes, a diretora ainda distribuía óculos carnavalescos, sacos de confetes e serpentinas. Nas grades do espaço onde o evento estava sendo realizado, fitas douradas embelezavam as grades cruas de ferro – infelizmente, a única forma, ali, de dar segurança e de separar o joio do trigo – e davam um toque mais alegre, colorido e festivo ao espaço entre o mundo do saber e o mundo dos que não pensam e julgam saber.

O carnaval “Mamãe eu quero” é uma interação entre os alunos do programa Mais Educação e da Escola Aberta, feito através de um projeto com o objetivo de mostrar, aos alunos do 1º ao 5º anos, que o carnaval é uma festa popular, alegre e de muita paz. Para isso, resgatamos marchinhas antigas e outras músicas carnavalescas, mas não deixamos de lado os ritmos do momento e que são do conhecimento de todos eles”, disse a emocionada gestora.


 Abaixo, os links para assistir aos vídeos do carnaval da Escola Estadual Padre Alfredo:












Um comentário:

Anônimo disse...

Esta nasceu pra ser gestora estar de parabéns, são poucos os gestores capazes.