Embora estejamos acostumados ao luxo dos carnavais televisivos, especialmente, dos que são promovidos no eixo Bahia (Barra-Ondina), Rio (Sambódromo da Marquês de Sapucaí) e São Paulo (Sambódromo do Anhembi), carnaval também se faz com simplicidade, pouco luxo e em lugares modestos. Aliás, externar alegria e felicidade não custa caro, mas custa, é verdade, a vontade de fazer. E quem quer faz e não espera acontecer, como já dizia um trecho da letra de uma música de Geraldo Vandré.
E foi assim, com simplicidade, vontade de fazer e uma dose dupla de alegria, que a direção, os professores e funcionários da Escola Estadual Padre Alfredo encararam o desafio de fazer o seu carnaval e proporcionar, aos seus alunos, um pouco de folia e animação carnavalesca.
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Aprontando o surdo e o atabaque |
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Pose de folionas... |
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Agora é só cair na folia... |
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... e aproveitar o carnaval "Mamãe eu quero!" |
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Antes, porém, um suco para hidratar, servido pelas competentes merendeiras |
Assim, munidos dos ingredientes principais e alegóricos do período carnavalesco, docentes e discentes se juntaram e produziram com carinho e criatividade as fantasias para cair no frevo, no reggae, no axé, no samba e nas marchinhas dos carnavais passados.
Para acompanhar tudo isso, a batuta do maestro Batista e a Banda Fanfarra do programa Mais Educação da própria escola, sob a coordenação da técnica Socorro Bezerra (auxiliada pelo professor de Educação Física Lírio) da 12ª DIRED.
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Coordenadora Socorro Bezerra... |
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... do programa Mais Educação... |
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... sendo recebida pelo maestro Batista e o aluno Marcos Vinicius |
Eles, os jovens, foram chegando agrupados, sozinhos, calados, fazendo algazarra, porém, todos eles, com seus estilos próprios e de acordo com a faixa etária de suas vidas.
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"Bicicletário" |
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e eles foram chegando... |
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... trazendo o espírito momesco... |
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... e carregados de alegria... |
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... e doses carnavalescas |
Enquanto esperavam para se vestirem e se produzirem, pondo fantasias, máscaras e adereços, conversavam, tentavam impressionar as garotas mais próximas com performances e sinais típicos da idade e, também, da comunidade que frequentam.
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Os grupos se juntando |
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A Banda Fanfarra se preparando |
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Alguns foliões esperando o início |
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Escolhendo o material de percussão |
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Afinando os instrumentos |
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O maestro Batista dando o tom |
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A turma fantasiada chegando |
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A espera do primeiro toque do clarim |
Do menor ao maior – docentes e discentes –, quando a Banda, sob a batuta do maestro Batista, começou a tocar, caíram na folia. Em trajes de colombinas, pierrôs, mas também com máscaras de filmes de sucesso, dançaram, pularam, soltaram serpentinas, confetes, deram banhos de espuma e aproveitaram o tempo e o espaço proporcionado pela direção de onde estudam e trabalham.
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Professoras e alunas no mesmo compasso |
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Quando a alegria é contagiante... |
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... ninguém fica parado... |
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... e cai na folia! |
A professora Josenira, uma das mais animadas, disse que estava feliz por ter participado de um momento como aquele, pois isso trazia uma interação positiva e aumentava o vínculo entre eles.
“Gestos assim, onde datas importantes são comemoradas ajudam – e muito – a estreitar vínculos. O aluno passa a se preocupar mais com a sua escola, pois sabe que o espaço onde se estuda serve também para o seu lazer, a sua comemoração. Além disso, não é só ‘pular carnaval’, tem a parte pedagógica do evento, onde foi elaborado um projeto e, em cima desse projeto, montado esse dia de carnaval”, disse a animada pedagoga.
O aluno Marcos Vinicius, hoje aluno do Ensino Médio, ainda mantém vínculo com a escola e fez questão de vir e participar do evento, pois, segundo ele,
“coisa assim, tipo tocar na Banda Fanfarra, ajuda a você desenvolver um espírito mais coletivo, mais amigo. E o que é melhor, ajuda nos estudos e evita de você procurar coisas fora da escola que não são boas e nem ajudam na formação de um cidadão”, falou enquanto pegava um instrumento de couro, tipo surdo, para tocar.
A coordenadora do Mais Educação, Socorro Bezerra – da 12ª DIRED –, estava muito feliz com a realização do projeto de carnaval “Mamãe eu quero”, da Escola Estadual Padre Alfredo.
“Dá prazer ver os esforços da direção em tentar promover eventos que venham beneficiar os seus discentes. A atual gestora não mede esforços para isso. Ela, depois que assumiu, já fez dois espaços para eventos como este e já cercou a escola inteira com grades – tirando dinheiro do próprio bolso – para que os amigos do alheio não levem o que é comprado com tanto esforço e sacrifício”, revelou a coordenadora.
No meio da folia, entre os jovens estudantes, a diretora ainda distribuía óculos carnavalescos, sacos de confetes e serpentinas. Nas grades do espaço onde o evento estava sendo realizado, fitas douradas embelezavam as grades cruas de ferro – infelizmente, a única forma, ali, de dar segurança e de separar o joio do trigo – e davam um toque mais alegre, colorido e festivo ao espaço entre o mundo do saber e o mundo dos que não pensam e julgam saber.
“O carnaval “Mamãe eu quero” é uma interação entre os alunos do programa Mais Educação e da Escola Aberta, feito através de um projeto com o objetivo de mostrar, aos alunos do 1º ao 5º anos, que o carnaval é uma festa popular, alegre e de muita paz. Para isso, resgatamos marchinhas antigas e outras músicas carnavalescas, mas não deixamos de lado os ritmos do momento e que são do conhecimento de todos eles”, disse a emocionada gestora.
Abaixo, os links para assistir aos vídeos do carnaval da Escola Estadual Padre Alfredo:
Um comentário:
Esta nasceu pra ser gestora estar de parabéns, são poucos os gestores capazes.
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