12ª DIREC: V FORMAÇÃO DO PNAIC DA 12ª DIRED

O sábado do dia 16 de agosto começou, para uma boa parcela de professores da rede pública do estado – de 1º ao 3º anos –, com uma formação. Era, na verdade, a V Formação do Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa – PNAIC – no módulo de Matemática e que contemplava, em sua estruturação, Quantificação, Registros e Agrupamentos.

Na chegada à Escola Estadual Jerônimo Rosado – antigo Colégio Estadual – as professoras eram recebidas pelas coordenadoras Maria Augusta e Maria Judivânia, que lhes entregavam a ficha de presença e, quando necessário, o kit do material que ainda não havia sido entregue, a elas, na formação anterior.

As salas foram, como sempre são, divididas entre as professoras orientadoras, que começaram as suas formações com a acolhida e, em seguida, a leitura deleite.

SALA ZILMA MARQUES

SALA SANDRA DIÓGENES

Na pausa das 09h30, as professoras se reuniram no pórtico do corredor, onde as salas estão situadas, e ali foi servido um saboroso lanche para recuperar as energias.

De voltas às salas, as professoras receberam orientações sobre a história da construção dos números, uma invenção revolucionária, mas que se desenvolveu aos poucos e de maneiras diferentes em várias civilizações, tendo em comum o fato de que sua construção esteve sempre relacionada às necessidades humanas de quantificação, registro e agrupamentos.

SALA SUELEIDE FERREIRA

Cada professora orientadora, em sua respectiva sala, desenvolveu uma metodologia capaz de fazer com que as professoras cursistas pudessem, diante do quadro sistematizado, absorver com mais facilidade, a temática da formação, à medida que o tema foi sendo aprofundado:

Sobre a construção do número
O agrupamento na organização da contagem e na origem dos sistemas de numeração
Usos e funções do número em situações do cotidiano
Para que serve a matemática na perspectiva das crianças
O número: compreendendo as primeiras noções
Número: de qualidades e quantidades
Sentido de número na Educação Matemática
Diferentes enfoques no ensino de número
A contagem e o universo infantil

LÚCIA HELENA

As professoras trabalharam o senso numérico, que é a capacidade que permite diferenciar, sem contar, pequenas quantidades de grandes quantidades e perceber onde há mais e onde há menos, quando há “tantos quantos” ou uma situação de igualdade entre dois grupos. O senso numérico é a capacidade natural que o ser humano e alguns animais possuem para apropriar-se de quantidades. Quando o ser humano começou a produzir para o próprio sustento, ele descobriu a quantidade. E essa descoberta levou-o à contagem.

SALA SOCORRO BEZERRA

Na questão dos indicadores de sentido numérico, as professoras trabalharam a partir de uma análise da literatura na área, Spinillo (2006) que identificou e agrupou os principais indicadores de sentido numérico com o objetivo de contribuir para uma maior compreensão acerca deste tema:

a) Realizar cálculo mental flexível.

b) Realizar estimativas e usar pontos de referência.

c) Fazer julgamentos quantitativos e inferências.

d) Estabelecer relações matemáticas.

e) Usar e reconhecer que um instrumento ou um suporte de representação pode ser mais útil ou apropriado que outro.

Na parada para o almoço – enquanto a fila andava –, as professoras cursistas aproveitaram para trocar, entre elas, observações e conjecturas sobre os assuntos abordados e, nessa troca de informações, ampliarem suas formas de verem as diversas possibilidades de se usar a matemática no cotidiano de suas salas de aula.

Na volta do almoço, o momento da sesta. Cada uma, em seu grupo, aproveitou o espaço e o tempo para relaxar ou se ater às trivialidades das conversas de comadres.

Teve até pose da futura mamãe, para mostrar a "pnaquianinha" quem vem chegando... E daqui todas as "pnaquianas" já dão as boas-vindas e pedem que o Senhor a ilumine.