Dois anos já se passaram,
mas parece que foi ontem que as professoras do ensino fundamental menor (do 1º
ao 3º ano) se dispuseram, uma vez por mês, a largarem os seus afazeres de
finais de semana, para se dedicarem ao Pacto Nacional de Alfabetização na Idade
Certa – PNAIC.
E esse desafio se deu em virtude dos 15,2%
das crianças brasileiras que chegam aos oito anos sem estarem alfabetizadas. A
alfabetização tardia pode atrapalhar a aprendizagem
do aluno. Visando mudar essa situação, o Ministério da
Educação lançou o Pacto Nacional pela
Alfabetização na Idade Certa (PNAIC).
Realizado entre municípios, distrito federal, estados e governo federal, o
objetivo do pacto é alfabetizar em Português e Matemática todas as crianças até
os oito anos de idade, no final do 3º ano do Ensino Fundamental.
E o avanço foi significativo, na circunscrição da 12ª DIRED. As professoras orientadoras iam constantemente ao encontro
de novos conhecimentos, sendo capacitadas pela coordenação estadual do programa
e quando voltavam traziam na bagagem novos repasses e transformavam tudo em
grandes mediações.
Dos corredores vazios e silenciosos ficaram, na Escola
Estadual Jerônimo Rosado, as salas dialogadas, debatidas, interagidas e onde as
experiências trocadas serviram de novos paradigmas para o objetivo a ser
alcançado.
O buquê de flores para quem
faz a diferença...
Recepção...
Taísa e Alexandra: estagiárias do curso de Pedagogia da UERN participando do PNAIC da 12ª DIRED |
Sala Sueleide Ferreira...
Sala Sandra Diógenes...
Sala Décima Maria...
Sala Zilma Marques...
Sala Lúcia Helena...
Sala Socorro Bezerra...
A pauta deste sábado premiou o caderno 8, cujo assunto
é Saberes Matemáticos e Outros Campos do
Saber, em que cada sala inseriu a sua metodologia de repasse, embora o padrão
utilizado seja sempre o da unificação da mediação.
Almoço...
ATIVIDADES DA TARDE
Sala Sandra Diógenes...
Sala Sueleide Ferreira...
Sala Décima Maria...
Sala Zilma Marques...
Sala Lúcia Helena...
Sala Socorro Bezerra...
Faltando 30 minutos para o término, as coordenadoras Maria
Augusta Maia e Maria Helena Maia passaram nas salas e agradeceram o empenho e
desempenho de cada professora/cursista e as convidaram para o Seminário que será realizado
no dia 05 de dezembro, no SESI –
Serviço Nacional da Indústria – a partir das 13h30min, com término previsto
para as 17h00min.
A galeria de fotos para a
posteridade (é só escolher o lado)...
Essa turma fez a diferença
no servir...
As estagiárias...
Taísa e Alexandra: Pedagogia da UERN |
NOTA DA 12ª DIRED:
A 12ª DIRED, através do seu coordenador Maurílio Menezes (Lírio) e do monitor Marcelo “Amarelo”, começou,
neste sábado a desenvolver o projeto de grafitagem“Rua na Escola”, com os
alunos da Escola Estadual Jerônimo Rosado. O projeto faz parte do programa Mais Cultura,
através da parceria MEC/MinC, e seus objetivos são:
• Reconhecer e promover a escola como espaço de circulação
e produção da diversidade cultural brasileira;
• Contribuir com a formação de público para as artes e ampliar
o repertório cultural da comunidade escolar;
• Desenvolver atividades que promovam a interlocução entre
experiências culturais e artísticas e o projeto pedagógico de escolas públicas de
Educação Integral;
• Promover, fortalecer e consolidar territórios
educativos, valorizando o diálogo entre saberes comunitários e escolares,
integrando na realidade escolar as potencialidades educativas do território em
que a escola está inserida;
• Proporcionar encontro entre vivências escolares e manifestações
artísticas e culturais fora do contexto escolar;
• Ampliar e aprofundar a inserção de repertórios e práticas
que contemplem a diversidade artística e cultural brasileira na vivência
escolar;
• Promover o reconhecimento do processo educativo como
construção cultural em constante formação e transformação;
• Fomentar o comprometimento de professores e estudantes
com os saberes culturais locais;
• Contribuir para a ampliação do número dos agentes sociais
responsáveis pela educação no território, envolvendo iniciativas culturais dos
territórios nos processos educativos em curso nas escolas;
• Proporcionar aos estudantes vivências artísticas e culturais
promovendo a afetividade e a criatividade existentes no processo de ensino e
aprendizagem.
O espaço escolhido foi a praça Dom João Costa, em
frente à escola. Cada aluno se muniu de um rolo de pintura e, juntos, pintaram o espaço da
caixa acústica, para, em seguida, através de desenhos artísticos – elaborados pelos
monitores, grafitarem, dando ao mesmo um visual moderno e atrativo para os olhos dos visitantes e moradores do entorno.
Os alunos recebendo orientações dos monitores de como grafitarem sem causar danos ao patrimônio |
Orientando com relação a metragem e o espaço de cada pintura |
Limpando as pichações deixadas por vândalos |
Infelizmente, por falta de informação, a coordenação e
os monitores esqueceram de que o local é público e como tal é preciso
autorização das autoridades do poder executivo municipal para que o projeto
seja aplicado na prática.
O painel já estava ganhando um visual mais atrativo |
Desta forma, a polícia militar, através de uma viatura,
esteve no local (e como o espaço, segundo eles disseram, é frequentado por
pichadores e viciados em drogas ilícitas) e abordou os garotos (idade entre
12 e 16 anos) fazendo todos os procedimentos de averiguações (encostar-se à
parede, revistar) e investigar o material que os monitores colocaram para serem
usados na grafitagem (bolsas, porta-malas e interior do veiculo do monitor),
mesmo tendo sido esclarecido que se tratava de um projeto educativo com alunos
da escola ali em frente.
A polícia fazendo revista no carro do monitor |
Os policiais alegaram que receberam uma denúncia de
que estava sendo praticadas no local, por parte de um grupo de jovens,
pichações ao patrimônio público. O mal entendido só foi esclarecido com a
chegada do vice-diretor da referida instituição, embora tenha sido proibida a
continuação do projeto e, consequentemente, do programa Mais Cultura na Escola.
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