quinta-feira, 1 de maio de 2014

ENCONTRO DE FORMAÇÃO OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA 2014


Foi realizada nos dias 29 e 30 de abril, das 08h às 17h, na Biblioteca Pública Ney Pontes, em Mossoró/RN, a Formação para Professores de Língua Portuguesa das escolas estaduais que irão participar da Olimpíada de Língua Portuguesa 2014

Participaram da formação professores da língua portuguesa dos Ensinos Fundamental e Médio, divididos em quatro categorias, cada uma delas envolvendo dois anos escolares: 

          • Poema: 5º e 6º anos do Ensino Fundamental 
          • Memórias literárias: 7º e 8º anos do Ensino Fundamental 
          • Crônica: 9º ano do Ensino Fundamental e 1º ano do Ensino Médio 
          • Artigo de opinião: 2º e 3º anos do Ensino Médio 

Formadores: 

          • Maria do Socorro Bezerra (Poema) 
          • Maria Helena Maia (Memórias literárias) 
          • Maria Elma Cunha (Crônica) 
          • Raimundo Antonio de Souza Lopes (Artigo de opinião) 

Este ano, o tema do concurso é “O lugar onde vivo” e escrever sobre isso requer leituras, pesquisas e estudos que incitem um novo olhar acerca da realidade e abram perspectivas de transformação. Para isso, os professores da língua portuguesa de todo o Brasil, que vão participar do concurso, estão sendo formados e, com isso, envolvendo-se, juntamente com a direção da escola, dos pais e da comunidade, para que seus alunos sejam bem orientados e produzam textos de qualidade. 

A Olimpíada da Língua Portuguesa está alicerçada em três grandes objetivos para melhorar o ensino da escrita, em um projeto coletivo: 

1. Buscar uma democratização dos usos da língua portuguesa, perseguindo reduzir o “iletrismo” e o fracasso escolar 

2. Procurar contribuir para melhorar o ensino da leitura e da escrita, fornecendo aos professores materiais e ferramentas, como a sequência didática 

3. Desejar contribuir direta e indiretamente para a formação docente 

A formação começou, na Biblioteca Ney Pontes, com uma apresentação cultural feita pelos alunos da Escolas Estaduais Nossa Senhora de Fátima e Tertuliano Ayres que, sob a regência do monitor do Mais Educação Jonhatan Lopo, deram um show de MPB, mostrando suas aptidões nas cordas, vocais e instrumentos de couro.








Trecho, em vídeo, da apresentação dos alunos das Escolas Nossa Senhora de Fátima e Tertuliano Ayres: 


Em seguida, a apresentação cultural foi feita pelo Corpo de Balé da Escola Estadual Presidente Kennedy, criado a partir do programa Mais Educação, e que tem como monitora a professora de Balé Ana Cláudia, e como diretora da instituição, Evy Régis. A dança clássica fez sucesso e foi muito aplaudida pelos participantes da formação.




Os professores acompanharam a apresentação com admiração 
A gestora da E. E. Presidente Kennedy: Evy Régis
Trechos, em vídeo, da apresentação das alunas do corpo de balé da Escola Estadual Presidente Kennedy: 


Logo após as apresentações, a professora Elma Cunha deu início às atividades introdutórias sobre a Olimpíada 2014. Através de slides, a formadora mostrou as ações que são desenvolvidas e como elas contribuem para a melhoria do ensino da leitura e da escrita nas escolas públicas brasileiras.


A formadora fez um percurso que passou pelo caráter bienal da Olimpíada e como, nos anos pares, ela é realizada através de um concurso de textos que premia as melhores produções de alunos de escolas públicas do país. 


Depois, a professora Elma Cunha entregou a cada professora, num papel recortado, a figura de um boneco. Cada professor escreveu ali sobre o que mais sentia saudade e colocou num cordão pendurado na sala. A professora se utilizou da dinâmica para inserir entre os professores um das categorias do concurso: memórias.

LANCHE


Na volta do lanche, a formadora exibiu os vídeos da premiação do ano de 2013, o vídeo convite do professor Ladmires, de Apodi/RN (um dos ganhadores do ano de 2013) e a matéria do Jornal Nacional mostrando os ganhadores em suas categorias no ano de 2013.


Para encerrar a manhã do primeiro dia, um breve relato da professora Sara Paula, da Escola Estadual Aída Ramalho, que teve o seu aluno Diego Sousa Guimarães Silva, 16 anos, finalista na categoria Artigo de Opinião, com o título: Metrópole do Futuro: estamos preparados? 

À tarde, após o almoço na Escola Estadual Solon Moura (ao lado da Biblioteca), e antes da introdução ao gênero Crônica, a professora Elma se utilizou da técnica do entrosamento (dinâmica), para deixar o grupo mais afinado para a formação específica. Técnica de entrosamento: Autor e Obra (os professores recebem um cartão. Em alguns, os nomes de autores. Em outros, os trechos de suas obras. Duplas foram formadas associando os cartões, apresentando um ao outro através das mensagens).






Logo em seguida, o início dos trabalhos sobre os gêneros. Desta forma, Crônica e Artigo de Opinião ficaram no auditório da Biblioteca e Poema e Memórias Literárias na sala Marieta Lima. 

No auditório, a professora Elma Cunha trabalhou o gênero Crônica, com o apoio do professor Raimundo Antonio, fazendo uma breve explanação sobre a sua etimologia, como ela foi introduzida no Brasil, quais os seus principais cronistas e como ela ganhou espaço nos jornais da época (século XX) e algumas classificações com os seus cronistas, mostrando o uso, dentro do gênero, das figuras de linguagem.






As figuras de linguagem bastante utilizadas no gênero Crônica
Na sala Marieta Lima, a formadora Maria Helena trabalhava o gênero Memórias Literárias, com o apoio da formadora Socorro Bezerra.

TEXTO TRABALHADO:

OLIMPÍADA DA LÍNGUA PORTUGUESA-2014

MEMÓRIAS DE EMÍLIA

NARRADOR: Certo dia Emília resolveu escrever suas Memórias, mas como não gostasse de escrever com a sua mãozinha, queria escrever com a mão do Visconde. Então, no maior assanhamento, correu em busca do Visconde de Sabugosa e pediu-lhe que fosse seu secretário.

Depois de algumas linhas escritas sobre o nascimento da boneca, Quindim a chama para conversar e ela diz ao Visconde:

EMÍLIA: Escute, Visconde, tenho coisas muito importantes a conversar com Quindim. Fique escrevendo. Vá escrevendo. Faça de conta que estou ditando. Conte as coisas que aconteceram no sítio e ainda não estão nos livros.

NARRADOR: Disse e saiu correndo. O Visconde ficou de pena no papel, a pensar, a pensar. Por fim, revoltado contra as exigências de Emília, súbito, riu-se.

VISCONDE: Vou pregar-lhe uma peça. Vou escrever uma coisa e quando ela voltar e me mandar ler, eu pulo o pedaço ou leio outra. É isso...

NARRADOR: E pôs-se a escrever contra a boneca, assim:

VISCONDE: Emília é uma tirana sem coração. Não tem dó de nada. Quando tia Nastácia vai matar um frango, todos correm de perto e tapam os ouvidos. Emília, não. Emília vai assistir. Dá opiniões, acha que o frango não ficou bem matado, manda que tia Nastácia o mate novamente – e outras coisas assim.

Também é a criatura mais interesseira do mundo. Só pensa em si, na vidinha dela, nos brinquedos dela. Por isso mesmo está ficando a pessoa mais rica da casa.

Uma vez quebrou de propósito uma linda xícara verde de Dona Benta só para completar a sua coleção de caquinhos – porque estava faltando um caquinho verde.

Tem coleção de fios de cabelo, que ela enrola um por um como cordinhas. Cabelos de Dona Benta, de Narizinho e Pedrinho, do Capitão Gancho, do Popeye. Na sua coleção, diz ela, só falta uma coisa: fio de cabelo dum homem totalmente careca.

Aqui no sítio quem manda é ela. Por mais que os meninos façam, no fim quem consegue o que quer é a Emília com os seus famosos jeitinhos.

Certa vez...

NARRADOR: Emília entrou nesse momento, arrancou-lhe o papel das mãos e leu-o.

EMÍLIA: O senhor me traiu. Escreveu aqui uma porção de coisas perversas e desagradáveis, com o fim de me desmoralizar perante o público. Mas, pensando bem, vejo que sou assim mesmo. Está certo.

É isso mesmo. Sou tudo isso e ainda mais alguma coisa. Pode ficar como está. Cada um de nós dois, Visconde, é como tia Nastácia nos fez. Se somos assim ou assados, a culpa não é nossa – é da negra beiçuda.

O VISCONDE SAI.

EMÍLIA: Acabo de contar as folhas de papel já escritas e vejo que são muitas. Vou parar. Este livro fica sendo o primeiro volume das minhas Memórias. O segundo escreverei depois que ficar velha.

Antes de pingar o ponto final quero que saibam que é uma grande mentira o que anda escrito a respeito do meu coração. Dizem todos que não tenho coração. É falso. Tenho, sim, um lindo coração – só que não é de banana. Coisinhas à toa não o impressionam; mas ele dói quando vê uma injustiça. Dói tanto, que estou convencida de que o maior mal deste mundo é a injustiça.

Quando vejo certas mães baterem nos filhinhos, meu coração dói. Quando vejo trancarem na cadeia um homem inocente, meu coração dói. Quantos homens padecem nas cadeias do mundo só porque quiseram melhorar a sorte da humanidade? Aquele Jesus Cristo que Dona Benta tem no oratório, pregado numa cruz, foi um. Os homens do seu tempo que só cuidavam de si, esses viveram ricos e felizes. Mas Cristo quis salvar a humanidade e que aconteceu? Não salvou coisa nenhuma e teve de agüentar o maior dos martírios.

Quando falo assim, Narizinho me chama de “filósofa” e ri-se. Não sei se é filosofia ou não. Só sei que é como sinto e penso e digo.

Eu era uma criaturinha feliz enquanto não sabia ler e portanto não lia os jornais. Depois que aprendi a ler e comecei a ler os jornais, comecei a ficar triste. Comecei a ver como é na realidade o mundo. Tanta guerra, tantos crimes, tantas perseguições, tantos desastres, tanta miséria, tanto sofrimento...

Por isso acho que o único lugar do mundo onde há paz e felicidade é no sítio de Dona Benta. Tudo aqui corre como num sonho.

Bom. Vou acabar estas Memórias. Já contei tudo quanto sabia; já disse várias asneiras, já dei minhas opiniões filosóficas sobre o mundo. Resta agora despedir-me do respeitável público.

Respeitável público, até logo. Disse que escreveria minhas Memórias e escrevi. Se gostaram delas muito bem. Se não gostaram, pílulas. Tenho dito.

 SLIDES:











FOTOS:




As pautas foram feitas de acordo com o manual da Olimpíada e cada gênero foi trabalhado de forma a dar uma equivalência nas dinâmicas, nos slides e vídeos. 

LANCHE


FLASH






No segundo dia, pela manhã, os trabalhos foram retomados, com todos os participantes, no auditório da Biblioteca, onde foram exibidos os slides da apresentação “O Mal da Originalidade”, que trata da questão do plágio literário e os seguintes questionamentos: 

• Acusar alguém de plágio é coisa séria 

• Plágio é crime e pode criar muitas complicações jurídicas 

• A pressão sobre a ideia de o aluno criar algo totalmente novo, ou recriar, a partir de uma reprodução, uma obra modelar 

• Tradição e ruptura 

• A prevenção contra o plágio 

• Metodologias que oferecem condições de se lidar com a tradição literária propondo atividades com citações, paráfrase e paródia, distinguindo o plágio das tentativas de intertextualidade intencional


Em seguida, foi entregue, a cada um dos professores, uma tira de papel contendo uma palavra relacionada ao universo futebolístico. A dinâmica foi: cada professor deveria descrever para os demais o que significava aquela palavra - tanto no sentido usual quanto no jargão do futebol. Em seguida, os professores consultaram o Dicionário e apresentaram suas observações, com relação à palavra de sua tira – e foram tiradas as dúvidas quando se apresentava algo que não combinava com o sentido da gíria utilizada – foi feita a audição da crônica “Peladas”, de autoria do jornalista Armando Nogueira, para mostrar todos os jargões empregados dentro do mundo da bola.


O objetivo da dinâmica foi situar o professor dentro de um universo não tão conhecido da maioria deles (principalmente, o feminino), para que, caso seja produzido um texto com os jargões próprios da modalidade e o significado usual, eles consigam acompanhar e encaminhar, com releituras e reescritas, o aluno para a excelência do seu texto final. 

Depois do lanche, os professores voltaram a se reunir no auditório da Biblioteca para participarem de um teste feito pela NASA para candidatos a astronauta: 

Você está em um voo de aproximadamente de 5 horas de duração. Sai do ponto de partida às 9:00 h da manhã. No meio do caminho o piloto anuncia que desviou da rota aproximadamente 150 Km e que está em sérias dificuldades. Em seguida o avião cai em um deserto e todos os tripulantes morrem. Somente os cem passageiros sobrevivem. Ao olhar-se do alto o avião se confunde com a areia do deserto. A missão é salvar todos os cem passageiros No avião, todo quebrado, você encontra os seguintes utensílios: 

            3 bússolas 
            100 garrafas de água 
            100 óculos escuros 
            100 pacotes de sal 
            30 canivetes suíços 
            1 grande lona cor da areia 
            50 cobertores 
            1 espelho de maquiagem 
            2 mapas da região 
            100 latas de comida 

A estratégia é: Descrever em poucas palavras a estratégia de ação para salvar a todos. Para isso deve enumerar, em ordem decrescente de prioridade, os objetos acima relatados que serão utilizados nesta missão de salvamento, sendo o n.º 1 o mais importante e o n.º 10 o menos importante. 

Os professores procuraram, no curto espaço de tempo que foi dado para a resposta, colocar, na ordem pedida, as prioridades através dos objetos relacionados.

A dinâmica serviu para que os professores analisassem suas sequências didáticas – junto com os seus alunos – na confecção dos seus textos para a Olimpíada, colocando em destaque que uma boa construção do texto fornece as informações indispensáveis a compreensão da mensagem.

Dando sequência, foi apresentado ao grupo um texto escrito por um aluno - Jogar Bola (versão 1), para que os educadores fizessem intervenções utilizando o gênero bilhete, a fim de sugerir alterações visando a sua reescrita.





Os educadores, em grupos, elaboraram e apresentaram aos demais,  bilhetes contendo sugestões de alterações no texto através de perguntas e questionamentos que levariam os alunos  a lapidá-los. Em seguida, aspectos desse tipo de intervenção foram aprofundados com a leitura do texto "Conversa vai, escrita vem".


E, por último, foi lido um texto de uma crônica de Rubem Braga, chamada “O Pavão”, para mostrar como é uma sequência didática feita por um mestre da literatura brasileira. 

Na parte da tarde, após o almoço na Escola Estadual Solon Moura, os professores voltaram a se reunir, agora em dois ambientes (auditório e sala Marieta Lima), para os gêneros Poemas e Artigo de Opinião. No auditório, o professor e jornalista Raimundo Antonio com o apoio da professora Elma Cunha passou a trabalhar o gênero Artigo de Opinião para os professores de 2º e 3º anos do Ensino Médio.


Antes, porém, o participante da oficina, Marcos Vinicius (escritor e professor de Arte) brindou a plateia com uma de suas crônicas/conto/comentário intitulada “A Invenção do Homem”, disponível clicando-se no link abaixo: 



O professor deu um show de interpretação no solilóquio de sua autoria e mostrou, com isso, como pode ser uma crônica, na qual a reflexão, em forma do discurso, extravasa de maneira razoavelmente ordenada seus pensamentos e emoções, sem dirigir-se a um ouvinte específico, ou seja, abrange toda a plateia e a faz pensar junto sobre aquilo que está sendo exposto oralmente.


Retomando a oficina do gênero Artigo de Opinião, o formador procurou fazer uma breve apresentação colocando: 

          • Ler e escrever: um desafio para todos 
          • Ler e escrever: prioridades da escola 
          • Aprender a ler lendo todos os tipos de texto 
          • Aprender a escrever escrevendo


Essas questões colocadas pelo formador suscitaram um debate profícuo entre os professores, no qual cada um colocou as suas observações sobre cada ponto apresentado, principalmente sobre: 

• O que é leitura? 
• Ler o quê? 
• As variantes da escrita, utilizadas pelos jovens, é válida ou não na escrita de um texto formal? 
• Precisa-se ou não, na escrita, da norma culta? 

Essas foram algumas das questões levantadas e que provocaram opiniões distintas entre os participantes, auxiliando nas questões relacionadas ao nosso dia a dia, os problemas que nos afligem e o que podemos fazer para tentar solucioná-las, como, por exemplo: 

• Você é contra ou a favor da transposição das águas do Rio São Francisco? 
• E o que você pensa a respeito do uso das notas obtidas no ENEM para o vestibular? 
• Você apoia a redução da maioridade penal para os 16 anos? 
• O aumento da criminalidade teria alguma relação com a injustiça social? 

Em seguida, o formador procurou mostrar quem são, dentro do jornalismo – dos mais diferentes veículos ditos “de imprensa” –, os articulistas que emitem opiniões sobre determinados assuntos que estão sendo discutidos na mídia e que são reconhecidamente pessoas que geram, com sua opinião escrita, uma contribuição relevante para o debate. 

Para a oficina, o formador Raimundo Antonio solicitou que os participantes se dividissem em 05 grupos de cinco pessoas e confeccionassem um Jornal Mural. Logo após, o formador distribuiu jornais e revistas e solicitou que eles pesquisassem e retirassem deles os artigos de opinião (no mínimo dois) e os colocassem em seus jornais murais.



Depois da atividade concluída, o professor avisou que eles iam, a partir daquele momento, entrar em contato com uma notícia e leu para eles uma manchete: “Menino de 9 anos é internado após agressão em escola” e os instigou com duas perguntas: 

• Que agressão esse menino poderia ter sofrido na escola? 
• O que um fato como esse teria a ver com os objetivos desta oficina? 

Os professores fizeram suas reflexões e, em seguida, o formador leu para eles a notícia da manchete dada (Coletânea artigos de opinião página 11) e solicitou que cada grupo produzisse uma matéria assinada, para o jornal mural, que deveria ter: 

• Referir-se aos fatos relatados na notícia; 
• Chamar a atenção para a intolerância e o preconceito envolvidos nas agressões; 
• Fazer questionamentos do ponto de vista ético, por exemplo: 

          - “O que justifica uma atitude hostil contra gagos?”; 
          - “Como essas agressões foram ocorrer?”; 
          - “Podemos/devemos conviver com esse tipo de comportamento?” 

• Opinar a respeito da notícia, apontando alguma forma de opor-se às hostilidades e combatê-las no ambiente escolar, por exemplo: 

          - “Identificação de conflitos presentes na escola e promoção de debates a esse respeito”; 
          - “Discussões regulares sobre preconceitos mais comuns” etc. 

Cada grupo elaborou o seu artigo e apresentou para os demais, assinou, leu e colocou no seu jornal mural.










Na sala Marieta Lima, a formadora Maria do Socorro Bezerra aplicava a sua oficina sobre Poemas com o apoio da professora Maria Helena. Assim como na oficina do gênero artigo de opinião, a formadora procurou instigar os professores participantes com a introdução, apresentação, dinâmicas, vídeos e questionamentos, para inseri-los na atividade concernente ao seu gênero.






NOTA DA 12ª DIRED: 

1 – A professora Magali Delfino – diretora da 12ª DIRED – justificou a sua ausência na formação em virtude de compromissos já agendados junto à Secretaria de Educação, na cidade de Natal/RN, assim como, em consequência de ocorrências registradas e que a mobilizaram para tentar, prioritariamente, resolvê-las no menor tempo possível. 

2 – A equipe de formadores da 12ª DIRED contou, nos dois dias, com o apoio logístico dos seguintes servidores: 

• Maria Augusta: diretora administrativa encarregada da parte financeira do encontro (almoço, lanche, ajuda de custo, etc.) 
• Sueleide Ferreira: vice-diretora da 12ª DIRED que fez a ponte entre as duas salas da formação dando suporte técnico/pedagógico 
• Naide Maria: técnica do departamento financeiro 
• Seu Jorge e Ramalho: motoristas 
• Seu Chaguinha: apoio 
• Márcia: apoio 
• Seu Jorge (Companheiro): apoio 

3 – O Sindicato dos trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (SINTE) se fez presente à formação, para convocar os professores presentes a comparecem, na terça-feira, dia 06/05, às 16h, à Escola Estadual Maria Stella, para um ato público contra a violência nas escolas.


4 – A 12ª DIRED agradece aos meios comunicação de Mossoró/RN, especialmente à TCM – Canal 10 e ao jornal Gazeta do Oeste, que fizeram a cobertura do evento, cujos registros estão abaixo: 

Gazeta do Oeste (clique no link): 


TCM (clique no link): 




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