segunda-feira, 24 de junho de 2013

PROJETO “CONTANDO, CANTANDO E ENCANTANDO COM VINÍCIUS”



Mural do projeto
 
No início deste mês de junho (exatamente no dia 05), o CEJA Professor Alfredo Simonetti foi palco para a culminância do projeto “Contando, cantando e encantando com Vinícius”, em tributo ao poeta, compositor, jornalista e diplomata Vinícius de Moraes, pela passagem do centenário de seu nascimento (19/10/1913 – 19/10/2013). 


Idealizado e coordenado pela professora Vera Freitas, contou com a participação maciça tanto dos nossos alunos jovens e adultos quanto de seus colegas professores, além do indispensável apoio da equipe gestora. 


Tivemos um dia inteiro de apresentações. O Grupo ECOARTE fez a abertura com o seu instrumental. Em seguida, dramatizações, corais cantando versões de sucessos musicais de Vinícius em inglês e espanhol, danças e recitações de poemas – algumas belas vozes e performances, entre os alunos, durante as interpretações das canções do “poetinha” (forma carinhosa de chamar Vinícius de Moraes e apelido atribuído por Tom Jobim), surpreenderam e encantaram os presentes.



Vinicius também compôs poemas engraçados,
devidamente musicados, como "A casa".

Vinícius se apaixonou pela Bahia e foi morar em Itapuã;
comprou um jipe e deixou as formalidades para trás.
Símbolo da Bahia. Estado adotado por Vinícius enquanto durou
a paixão pela atriz Gesse Gessy - sua sétima esposa.
Fábio e Jhennify cantando "Pela Luz dos Olhos Teus"
Alunos do Ensino Fundamental cantando "Garota de Ipanema"
Garotas do Presencial cantando "Rosa de Hiroshima"
Alunas do Bloco A1, Ensino Médio, contando, de forma lúdica,
a história da composição da canção "Tarde em Itapuã".
A história de Vinícius de Moraes foi originalmente contada e intercalada pelas apresentações – uma forma por demais agradável de ensinar e aprender. Abaixo, uma amostra do conteúdo ministrado através da leitura bem-humorada dos apresentadores:

Gestor Nerenilson e os apresentadores

“Vinicius de Moraes foi muitos. Tivesse sido um só, seria apenas Vinícius de Moral. Foi poeta, diplomata, letrista e pedra filosofal da Bossa Nova, crítico de cinema, cidadão do mundo. E trágico, transcendental, cínico, divertidíssimo, boêmio e apaixonado por multidões de mulheres, inclusive as feinhas, para quem pedia afeto e piedade. [...] Vinicius chegou ao mundo em 19 de outubro de 1913, no Rio de Janeiro, onde passou maior parte de sua vida. Morreu em 1980, aos 66 anos, não como o maior poeta brasileiro – que não foi – mas como o mais amado. Ah, Vinícius... amou e foi muito amado – casou nove vezes! Ele viveu de paixões. Quando uma paixão tomava de conta dele, ele era inigualável. Vivia intensamente suas paixões. [...] Em 1979, voltando de uma viagem à Europa, sofre um derrame cerebral no avião. Em 17 de abril de 1980, é operado para instalação de um dreno cerebral. Morreu na manhã de 9 de julho de 1980 de edema pulmonar, na sua casa, na Gávea, em companhia de Toquinho e de sua última mulher. [...] Mas... onde estaria Vinicius hoje? Hoje não há lugar para a sua generosidade, para a sua ingenuidade, para a sua extravagância, para a sua liberdade de agir de acordo com suas vontades, para o seu comportamento informal. Talvez ele não pudesse realmente estar vivo hoje, ser hoje o Vinicius que ele foi. Onde ele estaria nesse país e nesse mundo que a gente vive? Vinicius ajudou (e ajuda!) as pessoas a viverem. Com uísque (que ele adorava!) chope, caipirinha, refrigerante ou água, 23 anos depois de sua morte, ele ainda entoa paixões".


Parabéns para todos nós que fazemos o CEJA!


Professores e alunos prestigiando e/ou participando,
ativamente, da culminância do projeto


NOTA DO BLOG DA 12ª DIRED:
Texto e fotos enviados pela profª Josselene Marques - colaboradora assídua deste blog.


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